Oeiras é uma região que desde sempre respondeu aos desafios das várias épocas da História. Hoje, é o desenvolvimento tecnológico e científico que trazem a Oeiras os residentes e trabalhadores mais qualificados, mas já na Pré-História, a sua posição geográfica estratégica e a qualidade dos solos atraíram as primeiras populações agro-pastoris.
A ocupação do território está documentada desde a pré-história, como bem ilustra o povoado pré-histórico de Leceia, no entanto, é na época dos Descobrimentos que Oeiras vê crescer a sua importância tanto como a nível industrial, com a Fábrica da Pólvora de Barcarena, tanto como celeiro no abastecimento de Lisboa.
A sua importância é também evidente no cordão de Fortes de defesa sobre a costa e na proliferação de conventos e mosteiros de ordens religiosas.
O concelho, criado em 1759 por carta Régia de D. José I, tem como 1º Conde de Oeiras, o ministro do rei, Sebastião de Carvalho e Melo, futuro Marquês de Pombal, facto com importância determinante no futuro do concelho.
Durante o século XIX afirma-se como um centro de veraneio da classe burguesa e multiplicam-se os chalets e as casas apalaçadas.
