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Forte e Farol do Bugio

Forte e Farol do Bugio

A sua construção teve início no século XVI sob a direção de Frei João Vicêncio Casale e nela participaram, entre outros, Leonardo Turriano e Mateus do Couto.

O forte de S. Lourenço da Cabeça Seca, também denominado Torre do Bugio, encontra-se localizado a meio das águas da foz do rio Tejo, um local estratégico na defesa da barra do rio.

Ao arquiteto Francisco de Holanda se deve a primeira proposta de fortificação para o areal da Cabeça Seca, na sua obra – Da fábrica que falece a cidade de Lisboa, 1571. Deste modo, em 1578 o rei encarregou D. Manuel de Almada de erguer uma estrutura defensiva. Diante a possibilidade de uma invasão eminente do reino de Espanha, optou-se por construir uma estrutura de campanha de reduzidas dimensões, erguida sobre grossa estacaria de madeira, entulhada com pedras, onde se colocaram algumas peças de artilharia. No período filipino, o engenheiro militar frei Giovanni Vicenzo Casale foi incumbido de elaborar um novo projecto, que foi apresentado, em 1590, a Filipe I. Tratava-se de uma estrutura circular, sólida perante a dinâmica das águas e que permitia um melhor posicionamento da artilharia. Com a morte deste engenheiro os trabalhos prosseguiram com o nomeado engenheiro-mor do reino, Leonardo Turriano, e como encarregado Gaspar Rodrigues, tendo o projecto sofrido algumas alterações e ampliações. Assim, as obras só ficariam completas no reinado de D. João IV, sob o comando do conde de Cantanhede, D. António Luís de Menezes. Nos finais do período seiscentista um decreto estipula comandos separados para as fortalezas de S. Julião da Barra e S. Lourenço da Cabeça Seca.

No decurso dos séculos XIX e XX esta fortificação foi alvo de diversas ações militares mas, após 1945, já sem valor defensivo, foi entregue pelo Ministério da Guerra à Direção Geral de Faróis do Ministério da Marinha. Danificada e desgastada pela erosão das águas sofreu diversas obras de consolidação e conservação a partir da década de 50 do século XX.
Esta fortificação de planta circular, de inspiração renascentista, em alvenaria de pedra é composta por uma muralha externa e outra interna, e uma torre central onde se encontra instalado um farol. As dependências desta pequena fortaleza são a Casa de Comando, quartel, paiol, depósitos, cisterna e uma capela.

Estrada Marginal, Parque Inatel
2780-267 Oeiras

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